CONSERVADOR SEM PRECONCEITO
Tom Meiser, religioso que vai à igreja todos os domingos, acredita que o presidente será mais alinhado com seus valores. Em sua visão, a parcela mais liberal da sociedade americana estava impondo sua agenda sobre os mais conservadores no governo Barack Obama. "Não tenho nada contra os homossexuais, mas tenho o direito de acreditar que é pecado e não ser condenado ao ostracismo por isso", disse Meiser, que é contra o aborto e a favor da emenda constitucional que garante o porte de armas
Restringir a imigração e impedir a entrada de terroristas internacionais no país. Nada motivou mais Diane Atkins a votar em Donald Trump do que a certeza de que o republicano vai barrar a imigração ilegal e a chegada de refugiados nos Estados Unidos. "Ele vai impedir a entrada de terroristas que só querem matar os americanos porque não suportam a cultura ocidental." Em sua opinião, o presidente Barack Obama e Hillary Clinton têm desprezo pela cultura americana e pelos valores judaico-cristãos.
Uma das vantagens de Donald Trump como candidato, de acordo com John Vaughan, é que o magnata republicano tem novas ideias e uma visão de futuro para os Estados Unidos. "Nós teremos investimentos, construção, infraestrutura. Ele sabe como transformar as cidades." Em sua opinião, o candidato não vai construir realmente o muro na fronteira com o México nem deportar 11 milhões de imigrantes ilegais. "Ele é um negociador e usa isso para ter uma posição de força e conseguir aquilo que quer."
Martha e Bob Britton se dividiram na eleição: ele votou em Donald Trump e ela escreveu na cédula o nome do candidato mórmon Evan McMullin. "Eu venho de uma família de empresários que preza a livre iniciativa e rejeita a interferência do governo na economia", disse Britton. Para ele, Trump criará um ambiente favorável aos negócios, com redução de impostos e de regulações. Ela espera a conciliação do país depois da eleição: "Não quero que nossa guerra ideológica se torne uma guerra civil".
Para o imigrante israelense Joseph Rosenberg, Donald Trump será o redentor da política americana. Rosenberg afirma que não votou no republicano porque ainda vive de maneira irregular nos EUA, mas garante que apoiou o candidato desde o início. "Ele vai reduzir impostos, vai construir o muro e fazer o México pagar por ele, vai destruir o Estado Islâmico e vai deportar todos os 11 milhões de ilegais", disse Rosenberg, que por alguma razão acredita que não será atingido pela medida.