Trump acusa Carlos Slim de usar 'Times' para ajudar Hillary

Trump, que tem feito críticas à imprensa durante toda a campanha, está em guerra aberta contra o New York Times desde a quarta-feira, quando o jornal publicou depoimentos de várias mulheres que alegam terem sido sexualmente assediadas pelo magnata

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Por Redação Internacional
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WASHINGTON - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta sexta-feira, 14, o bilionário empresário mexicano Carlos Slim de usar sua influência no jornal The New York Times para ajudar a democrata Hillary Clinton.

"O maior acionista do Times é Carlos Slim. Carlos Slim, como sabem, veio do México. Deu muitos milhões de dólares para a Fundação Clinton", afirmou Trump em ato em Greensboro (Carolina do Norte).

Magnata é o novo alvo de ataques de Trump Foto: Valentin Flauraud/Reuters

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"Os repórteres do New York Times não são jornalistas, são lobistas corporativos de Carlos Slim e Hillary Clinton. Não podemos deixar que isso ocorra. Não podemos permitir que eles decidam o resultado de nossas eleições", completou o empresário.

Trump, que tem feito críticas à imprensa durante toda a campanha, está em guerra aberta contra o New York Times desde a quarta-feira, quando o jornal publicou depoimentos de várias mulheres que alegam terem sido sexualmente assediadas pelo magnata.

Sem roteiro escrito durante a primeira parte do comício, o empresário se dedicou a desmentir com veemência as várias acusações de abuso divulgadas contra ele nos últimos dias e as atribuiu a uma campanha da imprensa em complô com Hillary para contê-lo.

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"Tudo é um grande acerto, uma grande mentira. Espero que nosso movimento patriótico possa superar esse terrível engano. O processo está combinado. As eleições por completo estão sendo combinadas. As mentiras divulgadas pelos veículos de imprensa estão envenenando a mente do eleitorado", criticou Trump.

"Nossa imprensa está doente e está fazendo com que nosso país adoeça. Nós vamos interromper isso. Eles estão destruindo nosso país com essas pessoas doentes que estão ali atrás", disse Trump, apontando para os jornalistas que cobriam seu comício.

"Não podemos deixar que influenciem uma das eleições mais importantes. Se 5% ou 10% acreditam (nas acusações de abuso divulgadas pela imprensa), não ganharemos. Ou vencemos essas eleições ou perderemos nosso país", concluiu. / EFE

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