'Veja quem não está aceitando o resultado das eleições', diz assessora de Trump

A assessora, que foi diretora da campanha presidencial do republicano, se referia à ameaça do próprio Trump de que poderia não aceitar o resultado no caso de uma vitória de Hillary e foi duramente criticado

PUBLICIDADE

Por Redação Internacional
Atualização:

A Assessora do presidente eleito americano Donald Trump Kellyanne Conway provocou, nesta quinta-feira, 24, os eleitores da democrata Hillary Clinton que pedem a recontagem e não aceitam o resultado das eleições presidenciais.

"Veja quem não está aceitando o resultado das eleições. Os partidários de Hillary Clinton que estão pedindo a recontagem dos votos em Estados-chave", afirmou Kellyanne em um post no Twitter, fazendo um link para a reportagem do jornal The New York Times sobre o pedido de recontagem.

A assessora de Trump Kellyanne Conway. Foto: Lucas Jackson / Reuters

PUBLICIDADE

A assessora, que foi diretora da campanha presidencial do republicano, se referia à ameaça do próprio Trump de que poderia não aceitar o resultado no caso de uma vitória de Hillary e foi duramente criticado.

A democrata obteve mais de 2 milhões de votos a mais do que Trump na votação popular, mas ele venceu nos Estados que lhe deram a maioria dos delegados no Colégio Eleitoral.

Alguns acadêmicos e especialistas têm sugerido que os resultados em três Estados-chave deveriam ser recontados em razão da possibilidade de irregularidades nos padrões de votação ocasionadas pela ação de hackers.

Publicidade

A campanha de Hillary ainda não pediu nenhuma recontagem, nem mesmo o Comitê Nacional Democrata. De acordo com a imprensa americana, não há evidências claras sobre a ação de hackers no processo.

A ambientalista Jill Stein, que disputou a presidência dos Estados Unidos pelo Partido Verde, lançou pela internet na quarta-feira uma campanha de financiamento coletivo para poder oficializar o pedido de recontagem nos Estados de Wisconsin, Michigan e Pensilvânia. Em poucas horas, a campanha recebeu vários milhões de dólares.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.