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De Beirute a Nova York

Apesar de tenso, segundo debate não afetará eleição

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Por gustavochacra
Atualização:

Não houve um vencedor claro no debate desta terça-feira. Pesquisa da CNN dá uma vitória para Barack Obama por 46% a 39%, com quatro pontos de margem de erro para mais ou para menos. Mas Mitt Romney venceu, no mesmo levantamento, quando os entrevistados foram perguntados, separadamente, quem seria melhor para a economia, liderar o país, fazer política fiscal e de saúde.

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No fim, o resultado do debate de ontem não altera o cenário. Democratas dirão que o presidente ganhou. Republicanos falarão o inverso. Para mim, ambos foram mal. Apesar disso, Obama segue sendo o favorito em dois para um, segundo as consultorias de risco político e as bolsas de apostas. Sua probabilidade de vencer ou de perder não aumentou. Depois do debate anterior, ela diminuiu e nunca voltou ao patamar anterior. Romney, para ser eleito, deverá ter uma atuação perfeita no terceiro debate e contar com erros do presidente. Não será simples.

O debate desta terça foi melhor ao abordar questões como imigração, direitos das mulheres e energia. Até a América Latina foi citada, por Romney, ao defender o livre comércio. Obama raramente menciona a região.

Vale lamentar o embate agressivo entre os dois em alguns momentos. Pareciam adolescentes brigando com a professora de mediadora. Aliás, mediadora que ajudou desnecessariamente Obama, que falou 5 minutos a mais do que Romney. Também interveio na questão da Líbia, defendendo o presidente. Não foi certo.

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O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade ColumbiaTambém é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen.No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

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