1. Quem fez o atentado?
Hipótese de um atentado internacional
- Uma organização islâmica (Hezbollah, Al Qaeda ou Hamas) - Um regime do Oriente Médio (Irã ou Síria)
Hipóteses de um atentado nacional
- Os militares carapintadas, de tradição anti-semita
- A Polícia Bonaerense, por diversos motivos políticos
Hipótese mista
- Regimes do Oriente Médio ou grupos islâmicos juntos com carapintadas, com uma conexão da Polícia Bonaerense
2. Motivos para o atentado
Hipótese do promotor
Vingança contra Menem por ter suspendido convênios nucleares com Irã
Hipóteses paralelas
Vingança muçulmana (genérica) contra Menem pelo alinhamento com os EUA
Vingança síria contra Menem por ter prometido - e nunca cumprido - promessas de fornecimento de um reator nuclear para a Síria em 1989, em troca de apoio financeiro para sua campanha eleitoral.
Vingança da Líbia, pela promessa nunca cumprida por Menem a Kadafi (em troca de respaldo financeiro para sua campanha presidencial) de fornecer a tecnologia do míssil argentino Condor, desmantelado a pedido dos EUA.
Vingança contra a comunidade judaica pela intervenção israelense no Líbano
Atentado anti-semita feito por setores pró-nazista da sociedade argentina
Auto-atentado israelense (teoria da conspiração que descarto completamente)
Como foi o atentado? Versão oficial - uma camionete Traffic usada como carro-bomba
Versão extra-oficial 1 - um contâiner na frente do prédio com uma bomba dentro
Versão extra-oficial 2 - uma bomba colocada dentro do edifício
Versão extra-oficial 3 - uma bomba no contâiner na frente do edifício e outra bomba, dentro de sacos de cimentos, dentro do prédio, que estava em obras. Elas teriam explodido de forma simultânea (esta é uma das mais recentes versões)
Versão extra-oficial 4 - uma bomba colocada no teto do edifício por um helicóptero
Vítimas do atentado
85 mortos
Mais de 300 pessoas mutiladas e feridas
Pessoas presas, mas liberadas, por falta de provas
- Delegados e policiais de "La Bonaerense"
- Carlos Telleldín, revendedor de carros roubados, que teria vendido a Traffic
- Testemunha "C", detida na Alemanha
- Wilson dos Santos, brasileiro, o primeiro que falou sobre a pista iraniana
- Nasrim Mokhtari, iraniana suspeita de saber quem fez o atentado, suposta ex-namorada de Dos Santos
Hipotéticas conexões indiretas do atentado
- Contrabando de armas para a Croácia e Equador (1991-95)
- Morte de Carlos Menem Jr (1995), filho do presidente Menem
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