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De Beirute a Nova York

Começa a cair o interesse pela guerra na Síria

Infelizmente, chegamos ao momento em que a opinião pública internacional começa a se desinteressar pela Síria. Duzentos mortos por dia em uma guerra civil deixam de ser novidade. Não há mais aquele medo de Damasco e Aleppo se tornarem sinônimos de Bagdá e Beirute. Já são. Hoje, quando se pensa em guerra, pensamos nos sírios e não mais nos iraquianos.

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Por gustavochacra
Atualização:

Este cenário ocorreu na Líbia por um tempo entre o início da intervenção militar e a queda de Muamar Kadafi. Foram meses de mortes sem que o mundo se interessasse muito. Apenas voltou ao topo da agenda quando o regime foi derrubado, antes de, semanas mais tarde, voltar ao esquecimento.

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Na Síria, talvez ocorra mesmo, embora sem intervenção externa neste momento. Por outro lado, existe uma chance de Assad ir se sustentando no poder, mesmo que sem controlar todo o país e mesmo porções das duas maiores cidades. Este cenário pode continuar por meses ou anos.

No Globo News Em Pauta de hoje, falo de política Internacional. O programa é todos os dias, às 20h. E, nesta semana, acompanhe aqui no blog comentários sobre a convenção democrata

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O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen. Também é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

no twitter @gugachacra

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