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De Beirute a Nova York

De NY a Damasco - Assad trata Hama como câncer e quer evitar "metástases" na capital e Aleppo

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Por gustavochacra
Atualização:

O líder sírio, Bashar al Assad, não quer conversa no momento. Seu objetivo literalmente é acabar com os protestos em Hama, como se fosse um câncer, evitando que metástases se espalhem para Damasco e Aleppo. Sabe que, se isso ocorrer, será o seu fim. E, pelo que vem ocorrendo nos subúrbios da capital, parece não estar distante.

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Basicamente, Hama não seria um órgão vital para o regime sírio. Mas a capital e Aleppo são. Assad e seus aliados querem manter estas cidades imunes a protestos. O destino da crise síria se resume às manifestações chegarem ou não às duas grandes cidades. Nelas, Assad não poderá reprimir como acontece em Hama, com suas forças matando os manifestantes às dezenas.

Esta cidade, alvo de massacre em 1982 comandado por Hafez al Assad, pai de Bashar, nunca desfrutou de muita popularidade na Síria. Sua população extremamente religiosa sunita destoa do restante do país. Já Aleppo e Damasco são o coração sírio.

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O jornalista Gustavo Chacra, mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia, é correspondente de "O Estado de S. Paulo" em Nova York. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Yemen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al Qaeda no Yemen. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

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