O governo israelense defende a presença das indústrias argumentando que milhares de palestinos são empregados nestes estabelecimentos. Caso as indústrias fossem fechadas, estes palestinos ficariam desempregados.
Os defensores do boicote dizem, porém, que os palestinos trabalhando nestas indústrias não possuem os mesmos direitos dos israelenses. Por exemplo, recebem salários inferiores e não têm os mesmos direitos trabalhistas. Para completar, o imposto é pago para Israel, e não para a Autoridade Palestina.
Estas indústrias não devem ser desmanteladas. O ideal seria regulamenta-las. Antes de um acordo de paz definitivo, no qual se definirá como serão as fronteiras, Israel deveria compensar de alguma forma a Autoridade Palestina na questão dos impostos. E os funcionários palestinos devem ter os mesmos direitos dos israelenses.
Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires
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