PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

De Beirute a Nova York

A equação da crise na Coreia do Norte

Leia os últimos posts do dia

Por gustavochacra
Atualização:

PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTORIA, MAIORIA DOS AMERICANOS APOIA A LEGALIZAÇAO DA MACONHA

"NETANYAHU, QUAL DEVE SER A FRONTEIRA DA PALESTINA?"

1 EM CADA 4 PESSOAS NO LÍBANO É REFUGIADO

PUBLICIDADE

ATÉ QUANDO OBAMA CULPARÁ BUSH?

No início deste ano, existia um status quo na península coreana. O regime de Pyongyang, porém, levou adiante testes com mísseis e também nuclear. Esta ação provou insatisfação na comunidade internacional e uma nova rodada de sanções foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.

Publicidade

Para amenizar o impacto destas sanções, a Coreia do Norte precisaria ceder, ficando em uma situação inferior ao status quo da virada do ano. A alternativa seria aumentar o poder de barganha. Isto é, elevar o tom do discurso e ameaçar ataques, como vem ocorrendo agora.

O custo da ausência de um acordo se elevaria para os EUA e especialmente para a Coreia do Sul, especialmente agora que seu mercado financeiro passa a ser afetado. Assim, Seul e Washington passam a ser forçados a ceder às pressões de Pyongyang, fazendo concessões, pois a alternativa seria um conflito.

Desta forma, o regime de Pyongyang conseguiu inverter a equação. Os EUA e a Coreia do Sul, por enquanto, tentam elevar o tom, mas sabem que, uma vez afetada a economia em Seul, é melhor resolver a crise o quanto antes e voltar a negociar. Não obstante, sempre é possível um acidente que leve a uma espiral da guerra. Mas esta não parece ser a maior probabilidade. 

Vejam a equação

Antes da crise 

Publicidade

Sanções da ONU = Coreia do Norte faz concessões = mudança no status quo com enfraquecimento de Pyongyang

Com a crise

Coreia do Norte endurece retórica = EUA e Coreia do Sul temem escalada = mudança no status quo com fortalecimento de Pyongyang

Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

Comentários islamofóbicos, antisemitas e antiárabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

Publicidade

Acompanhe também meus comentários no Globo News Em Pauta, na Rádio Estadão, na TV Estadão, no Estadão Noite no tablet, no Twitter @gugachacra , no Facebook Guga Chacra (me adicionem como seguidor), no Instagram e no Google Plus. Escrevam para mim nogugachacra at outlook.com. Leiam também o blog do Ariel Palacios

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.