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De Beirute a Nova York

Escolhido para vice de Romney, Ryan deve incendiar base republicana

Paul Ryan, escolhido para ser vice de Mitt Romney nas eleições presidenciais em novembro, pode não ser conhecido internacionalmente, como seria o caso da ex-secretária de Estado Condoleezza Rice, outra cotada, ou de Marco Rubio, senador pela Flórida. Mas, dentro dos Estados Unidos, é uma figura forte e que certamente provocará algum impacto na campanha, especialmente para incendiar a base republicana e ajudar na conquista de sua terra natal, Wisconsin, um swing state, sem predomínio de nenhum dos partidos.

Por gustavochacra
Atualização:

Deputado, Ryan sempre se posicionou de forma antagônica a Barack Obama no Orçamento, liderando os republicanos na Câmara e se tornando popular para o eleitorado mais conservador dos EUA. O vice de Romney defende redução extrema nos gastos para diminuir o déficit.

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Esportista fanático e jovem, mas com boa experiência parlamentar, Ryan desfruta de enorme apoio da base republicana, embora seja visto com mais cautela pelos independentes. Tem boa química com Romney, diferentemente do que ocorria entre John McCain e Sarah Palin. Numa campanha, isso ajuda, como ocorreu com George W. Bush e Dick Cheney.

Sua escolha deve posicionar ainda mais o debate de campanha na economia e no desemprego, considerados os maiores problemas dos Estados Unidos para a maioria absoluta da população. E, justamente nestes dois pontos, Obama não obteve resultados positivos - 8,3% da população economicamente ativa está sem trabalho e a economia luta para crescer.

Ryan, assim como Romney, não tem posições fortes em política externa e questões sociais.

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O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen. Também é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

no twitter @gugachacra

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