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De Beirute a Nova York

Furacão fortaleceu imagem presidencial de Obama

Por gustavochacra
Atualização:

O furacão pode ter beneficiado o presidente Barack Obama por um lado, mas prejudicado por outro. No fim, há grande chance de ter sido apenas um hiato de 72 horas, com a campanha voltando ao normal nestes últimos seis dias antes das eleições presidenciais.

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Obama teve, como ponto positivo, o seu retorno à posição de "presidente", deixando de ser o candidato nos últimos dias, desde a chegada do furacão Irene. Fez bons discursos e recebeu até mesmo elogios do governador de Nova Jersey, Chris Christie, um dos mais ferrenhos republicanos dos Estados Unidos e que chegou a ser cotado para disputar a Casa Branca. A figura do candidato, alvo de ataques pela situação econômica americana, foi deixada de lado nestes dias.

Por outro lado, como ponto negativo, estes dois dias podem ter sido prejudiciais para Obama na Virginia, um dos swing states, como são chamados os Estados sem predomínio democrata ou republicano, que foi atingida pelo furacão. Tradicionalmente, os democratas votam antecipadamente e muitos podem não ter conseguido por causa do furacão Sandy.

O republicano Mitt Romney soube se comportar bem ao longo do furacão, evitando campanhas políticas e optando por ajudar em operações de ajuda às vítimas do Sandy. O problema, para ele, foi perder um pouco de seu momentum.

Segundo as pesquisas, o cenário permanece idêntico. Os dois estão tecnicamente empatados, mas Obama ainda tem um caminho mais simples nos swing states por ter vantagem em Ohio. Para as consultorias de risco político, analistas de pesquisas e bolsas de apostas, a probabilidade de o presidente ser reeleito ainda é de dois para um.

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O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade ColumbiaTambém é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen.No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

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