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De Beirute a Nova York

Nadar no mar em Beirute

Por gustavochacra
Atualização:

Quando estão no exterior, os esportistas sempre tentam descobrir onde podem praticar uma atividade física. Os corredores tentam encontrar um parque. Os praticantes de ioga podem fazer sua meditação até mesmo no quarto do hotel. Outros vão para as academias dos hotéis correr na esteira, pedalar na bicicleta ergométrica e levantar peso.

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Diferentemente destas pessoas, eu preciso de piscina para fazer esporte. Seja para jogar pólo aquático, seja para nadar. Tive esses problemas quando morei em Buenos Aires e em Nova York. Estava longe da piscina do Paulistano. Mas acabei me virando e consegui dividir a raia com o então vice-presidente Carlos Chacho Alvarez na Argentina; nos Estados Unidos, entrei para o time da universidade de pólo aquático.

E em Beirute? Bom, posso dizer que pólo não é tão comum aqui. Sei de apenas um time em Jounieh. Mas, para os nadadores, a capital do Líbano é um paraíso, apesar de haver poucas piscinas olímpicas. Em Beirute, dá para nadar no mar. E foi exatamente o que fiz hoje.

Tinha três opções. Ir para a praia pública; pular a grade do corniche e entrar no mar pelas pedras; ou pagar para entrar em um dos clubes que ficam à beira do mar. Escolhi a terceira alternativa. Fui ao Hotel Riviera - em Beirute há muitos hotéis com esses nomes comuns em balneários decadentes - e paguei a taxa para entrar. Coloquei minha sunga, os óculos e mergulhei no Mediterrâneo para nadar uma hora com a orla de Beirute ao meu lado e os montes do Líbano diante de mim. É das sensações mais espetaculares que um nadador pode ter.

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