É exatamente este cenário que se consolida no Cairo. Os militares seguirão no poder, permitindo realização de eleições para presidente e Parlamento desde que os resultados não entrem em choque com as suas políticas para o Egito.
A Irmandade tem opção de aceitar ou entrar em choque com o regime. No primeiro caso, pode ser hábil e ir conquistando o poder aos poucos, como os islamitas conseguiram por meio de Erdogan na última década na Turquia. Caso optem pela segunda opção, correm o risco de entrar no ostracismo, como aconteceu com políticos islamitas turcos até os anos 1990, como Erbakan.
Leiam ainda o blog Radar Global. Acompanhem também a página do Inter do Estadão no Facebook
Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista
O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen. Também é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios