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De Beirute a Nova York

O verdadeiro espírito da São Silvestre está no Central Park

Sem dúvida, hoje todos nós conhecemos o mundo bem melhor do que nos anos 1990. Com o Google Maps, dá para uma pessoa entender exatamente a geografia do conflito na Síria. Leitores antenados em São Paulo podem acompanhar as tendências culturais de NY lendo a New Yorker no tablet. Falar ao menos duas línguas estrangeiras se tornou comum.

Por gustavochacra
Atualização:

Ao mesmo tempo, em alguns pontos, continuamos um pouco provincianos. Tomem por exemplo a corrida de São Silvestre. Honestamente, de manhã, não é um grande acontecimento como era nos anos 1980, como José João da Silva e João da Mata. Muito menos a única disputa do dia 31. Sabemos de duas grandes em Madrid e Luanda.

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Mais impressionante, Nova York também tem uma corrida com cerca de 10 mil inscritos com largada exatamente à meia-noite do dia 31de dezembro para o 1 de janeiro. São 4 milhas (cerca de 6,4km). As pessoas correm fantasiadas e fazendo festa. Não há estrelas internacionais. É para nova-iorquinos e turistas.

Começa com um desfile de fantasias. Depois, cinco minutos antes da meia-noite, toca New York, New York. E a largada é anunciada com os fogos da meia-noite. No fim, ainda tem um palco com show para milhares de pessoas no meio do Central Park. Tudo sem a aglomeração da avenida Paulista, do Times Square (onde absolutamente só tem turistas) e de Copacabana.

Enfim, tem muito mais do que a São Silvestre para quem quiser entrar no ano correndo. E daqui a pouco comento sobre o Abismo Fiscal.

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O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009 e comentarista do programa Globo News Em Pauta, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti, Furacão Sandy, Eleições Americanas e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen.No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

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