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De Beirute a Nova York

Obama podia ter evitado ato terrorista na Líbia?

O episódio envolvendo a morte do embaixador americano na Líbia está extremamente mal explicado pela administração de Barack Obama. Afinal, o presidente, a secretária de Estado, Hillary Clinton, a embaixadora na ONU, Susan Rice, e outras autoridades americanas sabiam desde o início ou não de que se tratava de um atentado terrorista?

Por gustavochacra
Atualização:

Apenas para refrescar a memória dos leitores, o governo Obama inicialmente afirmou que o ataque contra o consulado em Benghasi teria sido resultado dos protestos contra o vídeo islamofóbico. Eu acreditei no que dizia o governo americano e até escrevi aqui.

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Semanas mais tarde, descobrimos que foi um atentado terrorista. Pior, Obama e sua administração possuíam informações de inteligência indicando o risco de atentado. Para completar, era 11 de Setembro e na Líbia. O que precisava mais para reforçar a segurança dos cidadãos americanos?

Obviamente, os republicanos, com razão, vão concentrar os ataques no presidente por este fiasco, quase similar ao desempenho dele no debate em que foi massacrado por Mitt Romney.

 

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O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen. Também é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

no twitter @gugachacra

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