Nestes três anos no poder, Obama conseguiu ainda a façanha de não ser apoiado nem por palestinos, nem por israelenses. As duas administrações no Oriente Médio o consideram fraco e a favor do lado adversário. Isto é, em Israel, o presidente dos EUA é visto como pró-Palestina. Na Cisjordânia e em Gaza, ele é visto como pró-Israel
Carter conseguiu levar adiante um acordo de paz entre Israel e Egito. Bush pai forçou os dois lados a se reconhecerem. Clinton quase conseguiu orquestrar um acordo. Bush filho não gostava de Arafat (o líder palestino o enrolou em um episódio envolvendo contrabando de armas em um barco), mas conseguiu levar Abbas a dialogar com os israelenses em Aqaba e Anápolis. Obama, até agora, nada. E seu mandato pode acabar definitivamente em janeiro.
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O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios