De qualquer maneira, se americanos, franceses e britânicos dizem achar que Assad é responsável, agirão com base neste posicionamento. Logo, devem lançar ataques com o objetivo de punir o líder sírio. Não será uma tarefa fácil. A equação deles envolve causar danos ao regime, mas sem atingir a Rússia e tampouco alterar o rumo da guerra na Síria, pois temem o radicalismo jihadista da oposição, apesar de também considerarem Assad um líder atroz.
O jornal Wall Street Journal afirma que Donald Trump quer um ataque mais duro do que o seu comando militar considera prudente. A Pentágono avalia ser melhor manter a cautela neste momento para evitar uma escalada militar com a Rússia. Em breve, saberemos qual será o resultado. Eu particularmente sempre acho intervenções militares um fracasso, ainda mais em uma guerra entre um regime sanguinário apoiado pela Rússia e o Irã contra terroristas jihadistas sanguinários alauitafóbicos e cristãofóbicos da oposição ligados à Al Qaeda e apoiados pela Arábia Saudita, Turquia e possivelmente algumas nações ocidentais.