Pelo menos, ao desenharem as fronteiras destas nações, os franceses e britânicos conseguiram deixar todas elas com saída para o mar. Apesar disso, alguns conflitos na região, como a Guerra Irã-Iraque e a Guerra de Suez, envolveram disputas por territórios litorâneos. Americanos e iranianos entraram em choque na fronteira marítima do Irã e do Iraque. No Yemen, já ocorreram atentados terroristas no mar. O aumento da pirataria na Somália pode se estender para o Mar Vermelho. Até agora, os piratas são criminosos. Mas integrantes da rede terrorista Al Qaeda observam de longe como pode ser fácil cometer um atentado em alto mar. Não parece difícil sequestrar um petroleiro. Navios de Israel que saem de Eilat também correm riscos. Os israelenses, como sempre, já se prepararam e reforçaram a segurança. Inclusive, os palestinos de Gaza não podem usar as águas territoriais porque Israel teme o tráfico de armas e também o transporte de terroristas para dentro do país. No Sinai, israelenses e egípcios agem coordenadamente para impedir o fluxo de armamentos para o Hamas.
A existência de costa ajuda a reduzir os conflitos entre os países. Mas deve facilmente se tornar uma nova arma dos terroristas. Os povos da região sabem usar como poucos o deserto e os mares para atacar os seus inimigos. Palestras em São Paulo
Clube Paulistano - 22 de abril (restrita a sócios e convidados) Clube Monte Líbano - 23 de abril (restrita a sócios e convidados) Clube Sírio - 29 de abril (aberta a todos) Encontro com os leitores
24 de abril, no fim da tarde. Local a definir