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Direto da Europa

Brasil e Fifa tentam provar em campo que fizeram as pazes

Sorrisos amarelos, Ronaldo no gol defendendo penalti do ministro Aldo Rebelo, Joseph Blatter impedindo drible de Ronaldo, José Maria Marin fazendo embaixadinhas dois dias depois de completar 80 anos e foto de "família".Os cartolas da entidade máxima do futebol, a CBF e o governo fizeram todos os esforços para mostrar para a imprensa internacional que o clima é de paz.

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Por jamilchade
Atualização:

Hoje, o ministro Aldo Rebelo, integrantes do COL, CBF e todos os dirigentes da Fifa interromperam as reuniões em Zurique que tratam dos atrasos nas obras para ir a um campo ao lado do edifício e mostrar ao mundo que a relação hoje é de cooperação.

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Tudo começou quando Rebelo pegou uma bola e chutou ao gol, acertando o ângulo e fazendo Ronaldo rir. Na foto de família, não faltaram as piadas quando o ex-craque se ajoelhou e sentiu. "Não da mais para fazer essas coisas", brincava, por conta de sua forma física. Não disfarçou que sair da posição já agachado era outro problema, ao lado de Bebeto, também do COL.

Ronaldo então desafiou Rebelo a bater um penalti. Tirou seu terno e foi para o gol. Rebelo bateu e marcou. Antes, apostou um jantar. Depois foi a vez de Ronaldo bater o penalti e mostrou que, apesar de tudo, ainda sabe onde colocar a bola.

Ronaldo tentou então convencer Blatter a bater um penalti. "Preciso estar preparado. Não posso fazer isso", explicou presidente da Fifa. Já Marin, que no domingo completou 80 anos, não hesitou. Pegou a bola de Ronaldo e fez embaixadinhas, aplaudido.

Quem não participou da brincadeira foi Jerome Valcke, que não deu qualquer chute, pelo menos não na bola. Permaneceu distante, falando ao celular. Na foto de familia, não escondia seu sorriso amarelo.

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Ao final do momento de descontração, Marin tentou mostrar que a reunião havia sido um sucesso. Ao lado de Blatter, insistiu. "Ministro, a reunião foi muito boa". Já Marco Polo del Nero, novo representante do Brasil na Fifa, reforçava. "Vamos ter uma agenda positiva".

Rebelo não se pronunciou e quando a imprensa o questionou se estava tudo resolvido, apenas respondeu: "claro que não".

 

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