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Direto da Europa

COI questiona o impacto da desaceleração da economia brasileira nos Jogos de 2016

A desaceleração da economia brasileira passa a fazer parte das preocupações dos membros do Comitê Olímpicos Internacional. Reunidos hoje em Lausanne, o COI e a delegação do Rio 2016 discutiram a situação da preparação da cidade.

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Por jamilchade
Atualização:

Uma das perguntas feitas ao presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, foi direcionada justamente sobre a situação da economia brasileira, que passa por uma desaceleração e chamou a atenção internacional. A variação cambial também foi alvo de questionamento, já que isso teria um impacto direto na renda que o COI terá do evento.

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O que membros da entidade querem saber é até que ponto a desaceleração poderia afetar as obras e a preparação.

Nuzman teria explicado que, para 2013, a projeção é de um crescimento de 3,5% e que o Banco Central está comprometido em evitar flutuações no câmbio.

Mark Adams, porta-voz do COI, ainda deixou claro que a mensagem ao Rio é a de que "não há tempo a perder" nas obras e que os organizadores precisam agir "com todo o vigor". Em outras palavras, há não mais como permitir que uma obra sofra um atraso.

As informações fornecidas sobre a reunião de hoje, porém, se contrastam com a explicação que Nuzman deu à imprensa internacional, minutos antes de Mark Adams. Segundo ele, os organizadores da Rio 2016 fizeram sua apresentação aos membros do COI.

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Mas, questionado por um jornalista estrangeiro se haviam recebido perguntasdo Comitê Executivo do COI após a apresentação, Nuzman apenas disse: "não". "Estamos em dia", afirmou Nuzman. "Foi muito bom. Estamos numa situação muito confortável", completou.

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