Os dados foram coletados pela entidade, num sistema considerado como rigoroso e que contou de março de 2011 até o final de abril de 2013. Para que uma vítima entre na lista, seu nome, sobrenome e local da morte precisam ser conhecidos. No total, uma lista inicial de mais de 200 mil casos foi avaliada. Mmas um número importante não conseguiu ser comprovado pelos especialistas.
Além dos 93 mil casos confirmados, a ONU admite que outros 37 mil nomes apontaram para sérios indícios de que também tenham sido vítimas. Mas uma das três condições para entrar na lista final não foi preenchida.
A avaliação da entidade é que, nos últimos meses, a intensidade do conflito ganhou novas dimensões. Em 2011, a cada mês cerca de mil sírios eram mortos. Hoje, são mais de 5 mil. Pelo menos 6,5 mil menores foram mortos nesses dois anos, além de milhares de torturados.
A ONU alerta que a guerra na Síria é a "maior ameaça à paz mundial desde o final da Guerra Fria", já que o envolvimento de Israel, Hezbollah, Irã e paises do Golfo podem levar a uma explosão da região.
Impotente diante do conflito e dividida, a comunidade internacional assiste ao que já começa a ser apontado como um dos maiores massacres do sécuo XXI. Uma conferência de paz está sendo negociada paar ocorrer em Genebra em julho. Mas não há acordo nem sobre seus participantes e nem sobre seus objetivos práticos.
Enquanto isso, a cada dia, são mais de 160 mortos na Síria, de todos os lados.