A estrutura de 2 mil anos havia sido alvo de polêmica. Inicialmente, o grupo terrorista alegou que havia sido destruído. Mas, neste fim de semana, o serviço de arqueologia da Síria garantiu que Bel "ainda estava de pé" e que suas "colunas estavam intactas".
Com as imagens difundidas nesta segunda-feira, a ONU espera colocar um ponto final nas especulações e confirmar que mais um crime cultural foi cometido.
Palmyra é considerada como uma joia do mundo antigo por ter preservado até agora ruínas grego-romanas. Mas a guerra na Síria e a ofensiva do EI em destruir qualquer sinal de uma civilização passada ameaçam a riqueza cultural de um país destruído.
As torres faziam parte do Patrimônio Cultural da Unesco e o temor era de que tivessem sido afetados quando o templo de Baal Shamin foi dinamitado, na semana passada. A destruição foi classificada pela ONU como "crime de guerra".