"O número é bem maior do que se imaginava. É realmente chocante", afirmou Navi Pillay, comissária da ONU para Direitos Humanos.
Os números incluiram as mortes entre março de 2011 e novembro de 2012, quando as manifestações contra Bashar al Assad começaram. Na avaliação da ONU, porém, o conflito que tinha como meta derrubar o presidente sírio hoje já ganhou contornos sectários e religiosos. Até mesmo iraquianos que estavam vivendo como refugiados na Síria estão optando para retornar a seu país de origem e que é considerado como um dos mais perigosos do mundo.
Pillay deixa claro que, ainda que rebeldes estejam cometendo crimes contra a humanidade, a responsabilidade pelo conflito é de Assad, que optou por uma "repressão violenta".