De acordo com reportagem do jornal The Washington Post, documentos de um tribunal revelam que membros da família foram detidos, quando tentavam filmar policiais que realizavam uma batida no restaurante. Eles se queixaram de serem alvo de assédio de policiais "simplesmente por ânimo contra religião, credo, raça e origem nacional", tendo sido acusados injustamente de manter o restaurante aberto depois das 22h. Eles afirmaram também que um morador do bairro lhes disse que "são muçulmanos e muçulmanos causam muito problema neste país".
Nesta segunda-feira, a casa da família, onde funciona também o restaurante, estava vazia, e o prefeito de Elizabeth, Christian Bollwage, disse que o paradeiro dos parentes de Rahami era desconhecido. A polícia investiga se ele tem ligação com algum grupo terrorista.
Outras cinco pessoas foram detidas na noite deste domingo, por suspeita de envolvimento no atentado no bairro nova-iorquino de Chelsea, onde explosivos em uma mala foram detonados, deixando 29 feridos. A polícia também encontrou uma panela de pressão com explosivos a alguns quarteirões de distância. Mas ela não chegou a explodir. Chefes de Estado e de governo de todo o mundo se reúnem a partir desta terça-feira em Nova York, para a Assembleia Geral da ONU.
Um explosivo colocado em uma lata de lixo foi detonado em Seaside Park, Nova Jersey, perto da largada de uma maratona de 5 km promovida pelos Fuzileiros Navais para arrecadar fundos para caridade, mas ninguém ficou ferido. Neste domingo, cinco explosivos foram encontrados em uma mochila dentro de uma lata de lixo numa estação de trem de Elizabeth, perto da casa de Rahami. Um deles explodiu quando os policiais averiguavam.