O relatório adverte que os países membros precisam aperfeiçoar o controle sobre as fronteiras, não só por causa dos transtornos sociais e dramas humanos envolvidos na imigração descontrolada, mas também porque terroristas e outros tipos de criminosos têm se misturado no meio dessa onda de estrangeiros para entrar na Europa. Dois dos participantes dos atentados de Paris, em novembro de 2015, passaram pela ilha de Leros e foram registrados pelas autoridades gregas, lembra o relatório.
Os que declararam ser sírios são de longe os mais numerosos: 594 mil. Em segundo lugar vêm os afegãos: 267 mil. Embora os sírios sejam de fato os de maior número, a Frontex adverte que muitos declaram estar vindo da Síria para acelerar seu processo de aceitação e entrada. Por isso, a agência recomenda que os países membros criem mecanismos para rastrear a origem dos estrangeiros.
Cerca de 3.770 pessoas morreram ou desapareceram em 2015 na região do Mar Mediterrâneo tentando chegar à Europa, segundo a Organização Internacional para Migração. As guardas costeiras recolheram os corpos de 470 pessoas, mas a maioria não é encontrada, explicou a agência. Até março, o número de mortos e desaparecidos já tinha chegado a 410.
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