Campanhas militares terrestres buscam recuperar territórios ocupados pelo Estado Islâmico, passando por cima, momentaneamente, de disputas étnicas, religiosas, tribais e políticas, que mais adiante cobrarão o seu preço. A força da ideologia do "Califado Islâmico" está na pretensão de apagar, "sob a espada do Islã", as fronteiras do Oriente Médio e do Norte da África, desenhadas arbitrariamente segundo os interesses de Grã-Bretanha, França e Itália, na 1.ª Guerra Mundial. Ironicamente, no esforço para derrotá-lo, o mundo árabe-muçulmano se defronta com as contradições entre suas geografias humana e política, que fragilizam os seus Estados quando não estão submetidos a regimes autocráticos.