Foto do(a) blog

Peculiaridades da terra que elegeu Donald Trump

Políticos republicanos defendem Nobel da Paz a Trump

Para governadores, presidente americano mereceria o prêmio por 'sua bem-sucedida política de segurança através da força' com a Coreia do Norte

PUBLICIDADE

Por Redação Internacional
Atualização:

WASHINGTON - Sete governadores republicanos defenderam, em carta enviada esta semana ao Comitê Norueguês do Nobel, a nomeação de Donald Trump ao prêmio Nobel da Paz. O motivo, segundo o grupo liderado por Henry McMaster, governador da Carolina do Sul, seria o esforço do presidente americano em "trazer a paz à Península Coreana".

PUBLICIDADE

"Depois de quase duas décadas de entraves e tensão global a respeito do programa nuclear norte-coreano, nós estamos, enfim, na iminência da paz", escreveram os governadores. "Existe uma apenas uma novidade neste processo: o presidente Donald J. Trump e a sua bem-sucedida política de segurança através da força".

Essa não é a primeira vez que políticos republicanos apoiam publicamente a nomeação de Trump ao prêmio entregue, na última década, a ativistas de direitos humanos - como a paquistanesa Malala Yousafzai e o chinês Liu Xiaobo - e presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e dos Estados Unidos, Barack Obama. Em 2017, a laureada foi a Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (Ican).

Coreia do Norte diz que repensa a realização da cúpula com EUA

No início deste mês, 18 deputados, todos do Partido Republicano, pediram formalmente para que o nome de Trump fosse considerado pelo Comitê Norueguês do Nobel, citando a atuação "incansável" do presidente "em busca da paz mundial", notadamente no caso das Coreias.

Publicidade

Encontro sob risco. A aguardada cúpula entre Donald Trump e o presidente norte-coreano, Kim Jong-un, prevista para o dia 12, em Cingapura, pode estar sob risco, após manobras militares conjuntas entre Coreia do Sul e Estados Unidos. O governo da Coreia do Norte suspendeu, por esse motivo, reunião de alto escalão que teria hoje com Seul.

 

"Esses exercícios dos quais somos alvo, conduzidos na Coreia do Sul, são um flagrante desafio à Declaração de Panmunjom e uma provocação militar intencional que vai no sentido contrário dos desenvolvimentos políticos positivos na Península Coreana", disse a Yonhap, agência de notícias sul-coreana, citando a KCNA, sua equivalente norte-coreana.

"Os Estados Unidos também terão de realizar cuidadosas deliberações sobre o destino da planejada cúpula da Coreia do Norte-EUA, à luz deste tumulto militar provocativo conduzido em conjunto com as autoridades sul-coreanas." / AP e REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.