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Peculiaridades da terra que elegeu Donald Trump

Trump organiza concurso para 'coroar o rei das notícias falsas'

Em pesquisa online enviada por e-mail, republicano pede que seus seguidores escolham entre reportagens retificadas de CNN, ABC e Time qual foi a principal 'Fake News' de 2017

Por Redação Internacional
Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, organizou um concurso entre os seus seguidores através de um e-mail enviado por seu site de arrecadação para a campanha para as eleições de 2020, com o objetivo de "coroar o rei das notícias falsas" com três candidaturas: os canais "CNN" e "ABC" e a revista "Time".

+ Entrevista: 'Ficou mais fácil saber o que é notícia falsa'

No concurso, em forma de pesquisa online, os eleitores precisam "votar na maior notícia falsa de 2017" com três opções por notícia: "falsa", "mais falsa" e "a mais falsa".

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As três notícias que concorrem ao prêmio de Trump são informações que esses veículos de imprensa retificaram após as respectivas publicações.

A notícia da "ABC" data de 1º de dezembro, quando a emissora divulgou que o ex-assessor da Casa Branca Michael Flynn havia chegado a um acordo para declarar que foi o próprio Trump quem o pressionou para que fizesse contato com o Kremlin durante a campanha das eleições de 2016.

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+ Cruzada contra a mídia americana

A da "CNN" foi uma "exclusiva" de agosto na qual informava que o portal Wikileaks havia mostrado a Donald Trump Jr., o filho mais velho do presidente, os documentos que vazaria sobre a democrata Hillary Clinton dias antes de sua divulgação na campanha eleitoral do ano passado.

A revista "Time" também retificou uma publicação, neste caso do dia da posse de Trump, 20 de janeiro, quando informou que o presidente havia ordenado retirar um busto do ativista Martin Luther King do Salão Oval.

Desde que lançou a candidatura à indicação presidencial republicana em 2015, Trump promoveu uma campanha de descrédito contra a maioria da imprensa americana, a qual acusa de "desonestidade", de estarem a serviço dos interesses da oposição e de publicar "notícias falsas". / EFE

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