PUBLICIDADE

Guatemala tira homens de ônibus para conter violência contra a mulher

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Guatemalteca toma ônibus especial. Saul Martínez/Efe

PUBLICIDADE

Uma medida polêmica entrou em vigor hoje na Guatemala para impedir agressões sexuais e verbais, frequentes no serviço de transporte público do país.  Ônibus exclusivos para mulheres e crianças, marcados com faixas rosas, circularão em linhas selecionadas, que atendem o eixo norte-sul da Cidade da Guatemala, em horário de pico.

A ideia é da deputada Zury Ríos, do partido conservador Frente Republicano Guatemalteco.  "O objetivo é cuidar dos direitos humanos das usuárias e garantir a integridade física delas", disse a deputada à AFP. "São muitas denúncias de abusos, violações e maus tratos. Por isso a medida foi implementada."

Segundo a Associação de Empresas de Ônibus do país, há cerca de doze assaltos por dias no país em horário de pico. Frequentemente, homens armados roubam os passageiros e , em alguns casos, estupram as usuárias.  Para a associação de usuários, a medida é positiva. "Os abusos dos quais as mulheres são vítimas vão diminuir", disse o porta-voz da entidade, Edgar Guerra

A pergunta é: Essa é a melhor medida a ser tomada? Ou é tentar tapar o sol com a peneira?

Publicidade

**** Siga-nos também no Twitter (@lraatz)

**** E acompanhe, como diz o mestre Ariel Palacios, os supimpas blogs da editoria de internacional do estadão.com.br

Publicidade

PUBLICIDADE

......................................................................................................................................................................Comentários racistas, chauvinistas, sexistas, xenófobos ou que coloquem a sociedade de um país como superior a de outro país não serão publicados. Tampouco ataques pessoais aos comentaristas ou ao blogueiro. Propaganda político-partidária e publicidade religiosa também serão eliminadas, assim como comentários que não tiverem qualquer relação com o conteúdo da postagens. Palavrões não serão publicados.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.