Estadão
29 de maio de 2011 | 14h31
Empate técnico: E agora, Keiko?
A uma semana das eleições presidenciais peruanas, uma
Nas pesquisas do final de semana passado, Keiko mantinha uma vantagem razoavelmente confortável sobre Humala, que em alguns institutos chegava a sete pontos porcentuais. No levantamento do Ipsos Apoyo, no entanto, essa dianteira era de 2,8 pontos, e a queda se deu dentro da margem de erro.
A pesquisa mostra que a oscilação negativa de Keiko não se transformou em votos para a Humala, mas em aumento no número de nulos e brancos. O jornal El Comercio, o maior do Peru, e favorável à candidatura conservadora, cita a polêmica declaração do ex-porta-voz de Keiko Jorge Trelles sobre o governo Alberto Fujimori como uma das causas do resultado. “Matamos menos que nos anos 80”, disse o assessor, sobre o combate a guerrilha maoísta Sendero Luminoso. A frase pegou muito mal para os fujimoristas, que tentam a todo modo esconder o passado de violações de direitos humanos e de corrupção do pai da candidata.
De acordo com analistas, o debate será crucial para conquistar os 8% de eleitores que continuam sem saber em quem votar. Ainda segundo a pesquisa, os entrevistados veem Keiko como mais preparada para o debate. Humala, que no primeiro turno leu suas respostas, terá de se superar.
Por outro lado, o número de eleitores que com certeza votaria em Keiko caiu três pontos, e o que de jeito nenhum o faria subiu dois. Humala viu sua rejeição cair três pontos e sua porcentagem de votos consolidados oscilar positivamente um.
Um outro levantamento encomendado pelo jornal La Republica, que apoia o nacionalista, ao instituto Imasen diz que o Humala tem 50,8% da preferência popular contra 49,2% da fujimorista.
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