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A Justiça contra Uribe

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Por Paula Carvalho
Atualização:

O terceiro mandato do presidente colombiano, Álvaro Uribe, ficou um pouco mais longe ontem, quando um juiz recomendou ao Supremo Tribunal da Colômbia que rejeite a proposta de convocação de um referendo por meio do qual a população decidiria se Uribe pode concorrer a uma segunda reeleição em 30 de maio.

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A recomendação não tem caráter decisivo, mas deve servir de base para o voto dos outros 8 integrantes da Corte Constitucional. Na prática, o parecer ampliou as dúvidas sobre o futuro político do presidente, dando força às argumentações de que Uribe não deveria buscar um terceiro mandato.

Um dos presidentes mais populares da América Latina, Uribe nunca admitiu oficialmente que se candidataria nas eleições deste ano, mas sempre defendeu a necessidade de dar continuidade à sua política de "segurança democrática" - que reduziu drasticamente os sequestros e homicídios no país, além da ação de guerrilheiros e paramilitares.

Eleito presidente pela primeira vez em 2002, ele tentou aprovar a primeira reeleição num referendo no ano seguinte. Foi derrotado, mas não desistiu - em 2004 o projeto foi aprovado no Congresso.  Seu segundo mandato teve início em 2006 e foi marcado por altos índices de popularidade (chegou a 92% em julho de 2008), apesar de uma série de escândalos.

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