PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

O blog da Internacional do Estadão

Após impeachment, ex-presidente sul-coreana saiu da Casa Azul, mas deixou seus nove cães para trás

Park Geun-hye é acusada por uma organização de abandonar seus animais de estimação ao sair do palácio presidencial

Por Redação Internacional
Atualização:

SEUL - Era difícil imaginar que a ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, poderia ficar ainda mais impopular entre os eleitores após ser destituída do cargo pela Corte Constitucional do país após acusações de corrupção. Isso até ela sair da residência oficial deixando seus nove cães para trás.

Segundo informações do jornal The Guardian, um grupo de direito dos animais acusou a ex-líder de abandono por não ter levado os animais de estimação com ela ao deixar a Casa Azul.

Cães da ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye ( Foto: The Presidential Blue House/News1 via REUTERS)

PUBLICIDADE

Os ex-vizinhos de Park alimentaram os cachorros - um casal da raça Jindo coreano - quando ela deixou sua antiga residência para se mudar para o palácio residencial em 2013.

Os cães tiveram sete filhotes, os quais foram considerados muitos novos para serem separados da mãe, disse um porta-voz da Casa Azul, Kim Dong-jo.

Ainda de acordo com o Guardian, ele afirmou que os animais permaneceriam na residência oficial até que fossem crescidos o bastante para serem enviados a novos donos. Park, então, determinou antes de deixar o local que seus funcionários cuidassem deles.

Publicidade

Park Geun-hye brinca com seus animais de estimação na Casa Azul ( Foto: South Korean Presidential Blue House / AP)

Contudo, Kim Ae Ra, que lidera a Aliança Coreana para a Prevenção de Crueldade com Animais, disse que o grupo fez uma queixa contra a ex-líder pelo tratamento dado aos cachorros.

A lei de proteção animal no país define animais perdidos ou abandonados como aqueles que vagam sem donos em lugares públicos ou que foram deixados em caixas de papelão ou outros materiais. A ação é passível de multa de cerca de US$ 870.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.