O ataque ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira contra instalações do governo sírio que seriam usadas para produzir e armazenar armas químicas custou ao menos US$ 119 milhões de dólares (cerca de R$ 403 milhões), segundo levantamento da emissora CNBC.
+ Cenário: Mísseis modernos em aviões antigos limitam danos civis
Este valor, no entanto, leva em consideração apenas o preço dos 105 mísseis disparados pelas Forças Armadas do país contra os alvos - sem computar o custo humano e o custo da operação de todas as aeronaves e embarcações envolvidas na ação - de forma que o total gasto no ataque pode ser bem maior.
Para chegar aos US$ 119 milhões, a CNBC considerou o custo de US$ 1,4 milhão para cada um dos 66 Tomahawk disparados, totalizando US$ 92,4 milhões. Os 19 mísseis JASSM-ER da Lockheed Martin, que fizeram seu batismo de fogo na operação, também custaram cerca de US$ 1,4 milhão cada, segundo estimativa do próprio governo americano, totalizando outros US$ 26,6 milhões.
A Força Aérea dos EUA também enviou dois B-1B Lancers, considerados os bombardeiros estratégicos mais avançados do mundo, para a operação. O custo da hora de voo de cada uma dessas aeronaves é estimado em US$ 95 mil, mas não está claro de onde os aviões decolaram e nem qual foi o papel deles na operação, tornando impossível calcular quanto a presença deles no ataque custou efetivamente aos cofres americanos.
+ 'Lindos, novos e inteligentes': os mísseis que os EUA usaram na Síria
Além disso, a missão também teve a participação de aviões tanque - que reabasteceram outras aeronaves no ar -, de aviões de vigilância, de jatos da Força Aérea - que escoltaram os bombardeiros até seus alvos -, de dois destróires, de um navio lançador de mísseis, e de um submarino da Marinha. Todos a um custo impossível de determinar atualmente .