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Cartas podem comprovar tese de pacto suicida no caso de Mayerling

Um grande mistério do século 19, envolvendo a morte do herdeiro do império austro-húngaro, Rodolfo, e uma de suas amantes, a jovem baronesa Maria Vetsera, ganhou nova luz com a descoberta recente de cartas escritas por ela. As correspondências podem confirmar a tese de pacto de suicídio.

Por Redação Internacional
Atualização:

O caso, que ficou conhecido como a Tragédia de Mayerling, acabou por tornar-se um grande crime não resolvido da história moderna e foi determinante para o destino de um dos maiores impérios da Europa. O mistério em torno do que ocorreu no dia 30 de janeiro de 1889 despertou a curiosidade de gerações e alimentou diversas teorias, que vão de conspiração política ao temperamento do herdeiro. Rodolfo era uma figura pouco adorada em seu meio e visto como progressista demais para o império.

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Recentemente, a descoberta de uma série de cartas que Maria escreveu à mãe e aos irmãos antes de morrer foi descoberta, escondida por um século, em uma caixa-forte de um banco austríaco. A esperança é que elas ajudem a desvendar o que realmente ocorreu.

As correspondências confirmariam a teoria de historiadores de que Rodolfo, na época com 30 anos, teria combinado com Maria, de 17 anos, que a mataria com um tiro na cabeça antes de disparar contra si próprio. O crime ocorreu no pavilhão de caça que o herdeiro austríaco tinha na pequena cidade de Mayerling, 30km ao sul de Viena.

As cartas estavam guardadas com muitos documentos e fotografias da família Vetsera. O jornal português Público divulgou alguns trechos das cartas em reportagem. "Querida mãe, por favor, me perdoe pelo que fiz. Não consegui resistir ao amor" e "De acordo com ele (Rodolfo), quero ser enterrada junto a ele no Cemitério de Alland. Sou mais feliz na morte que na vida." Se comprovada a tese de homicídio seguido de suicídio, terá sido decifrado um dos mistérios mais populares da história moderna.

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