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Dalai-lama cogita retirar-se da vida política

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Por Luiz Raatz
Atualização:

Foto: Anindito Mukherjee/Efe

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O líder dos budistas tibetanos, o dalai-lama, sinalizou nesta segunda-feira, 22, que pode se retirar da vida política dentro de um ano. Em entrevista à televisão indiana, o religioso disse que levaria a questão a liderança tibetana no exílio e tomaria a decisão final alguns meses depois.

"Para o bem da democracia, sinto que é melhor eu não me envolver (com questões políticas) e me devotar a outros campos, como a promoção de direitos humanos, a paz e a harmonia", disse o vencedor do prêmio Nobel da Paz de 1989, segundo o The Guardian.

Conforme a tradição, o dalai-lama lida com questões espirituais e terrenas do Tibete. Nos últimos anos, o líder tibetano tem se afastado progressivamente das questões políticas e manifestado o desejo de viver como um monge.

Sob o comando dos dalai-lamas, o Reino do Tibete foi um país independente desde o século XVII até 1950, quando foi anexado pela China. O 14º dalai-lama vive no exílio desde 1959. Vencedor do Nobel da Paz em 1989, ele é considerado por Pequim como um líder separatista.

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