Ricardo Galhardo
17 de janeiro de 2010 | 16h32
Os candidatos chilenos disputaram voto a voto as eleições presidencias deste domingo. Segundo a última pesquisa, do Instituto Mori, a diferença entre o direitista Sebastián Piñera e o governista Eduardo Frei é de 1,8 pontos percentuais, ou 200 mil votos, aproximadamente. Ambos tentaram conquistar os votos do terceiro colocado no primeiro turno, Marco Enríquez Ominami, que obteve 20% da preferência do eleitorado nas urnas.
Abaixo, Frei visita um bairro pobre no município de Nuñoa, em Santiago. Na localidade, seus simpatizantes pegaram a lista dos eleitores que firmaram um abaixo-assinato para permitir que Ominami pudesse se inscrever como candidato e passaram de casa em casa para convencê-los a apoiar o governista.
A segunda foto, do candidato entrando para agradecer o apoio de um desses simpatizantes, é só para mostrar como boa parte das “favelas” de Santiago. Para os padrões brasileiros, um luxo. As casas são de alvenaria (apesar de, em geral, abrigarem muito mais gente do que deveriam), há agua encanada, saneamento básico e ruas asfaltadas. Também ficam em áreas planas (aqui foram os ricos que subiram os morros) . É claro que também têm problemas. Por exemplo, o tráfico de drogas e os altos índices de violência – para os padrões chilenos, claro.
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