Assange está refugiado no local desde 19 de junho e recebeu asilo político do Equador na última semana, mas a Grã-Bretanha afirmou que pretende prendê-lo e entregá-lo ao governo da Suécia, com o objetivo de cumprir um acordo de extradição. O governo britânico cogitou invadir a embaixada, baseando-se em uma lei interna.
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O criador do WikiLeaks é acusado, em Estocolmo, de agressões sexuais, mas sempre negou ter cometido os crimes e tenta evitar sua entrega ao país nórdico, autorizada pela Justiça britânica. Assange teme ser extraditado aos Estados Unidos, onde sua vida poderia correr perigo devido ao vazamento de informações secretas por parte do site WikiLeaks.
Defesa
O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado de Assange, disse que planeja recorrer à Corte Internacional de Justiça para conseguir transferir o fundador do site WikiLeaks de Londres ao Equador. Segundo Garzón, se a Corte Internacional de Justiça se pronunciar a favor do asilo ao seu cliente, a Grã Bretanha será obrigada a negociar com o Equador a saída do ativista da embaixada equatoriana em Londres.