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Eventos ligados ao atentado contra o 'Charlie Hebdo'

Após ataque ao jornal francês, diversas prisões de suspeitos de ligação com o terrorismo ocorreram

Por Redação Internacional
Atualização:

7 de janeiro: ataque contra o jornal satírico Charlie Hebdo deixa 12 mortos, entre eles os principais cartunistas da publicação, e 4 feridos

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8 de janeiro: atentado em Montrouge deixa uma policial morta. Durante o dia, locais ligados ao islamismo foram atacados e à noite carros-bomba foram detonados na periferia de Paris em atos de violência após o ataque ao jornal.

9 de janeiro: ataques a dois estabelecimentos na França terminam com 3 suspeitos e 4 reféns mortos. Os irmãos Chérif e Said Kouachi invadiram uma gráfica e o francês Amedy Coulibaly fez reféns em um mercado judaico.

11 de janeiro: Amedy Coulibaly aparece em vídeo e afirma pertencer ao grupo terrorista Estado Islâmico. O homem, de 32 anos, aparece na gravação prestando obediência ao "califado": "Vocês atacam o califado, nós os atacamos".

14 de janeiro: Turquia proíbe acesso a sites que divulguem a reprodução da nova edição do Charlie Hebdo, que mostra uma caricatura do profeta Maomé entristecido pelos assassinatos dos cartunistas do semanário. Na França, a polícia prende o comediante Dieudonne M'bala M'bala após ele ter escrito em uma de suas redes sociais "Eu sou Charlie Coulibaly".

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20 de janeiro: Malinês Lassana Bathily, 24 anos, recebe a nacionalidade francesa, após ser considerado herói por ter salvo a vida de 15 pessoas no mercado kosher de Porte de Vincennes, onde Coulibaly fez reféns.

29 de janeiro: O jihadista extraditado pela Bulgária Fritz-Joly Joachin é formalmente indiciado pela Justiça francesa e ficará detido por pelo menos quatro meses. Ele é acusado de terrorismo e associação com os irmãos Kouachi. Polícia interroga um garoto de oito anos que supostamente fez comentários em apoio aos terroristas que participaram do ataque ao Charlie Hebdo.

03 de fevereiro: Polícia antiterrorismo francesa prende oito pessoas suspeitas de fazerem parte de uma rede de recrutamento de jovens para a jihad na Síria.

10 de fevereiro: Polícia contraterrorismo da Austrália evita um iminente atentado terrorista em Sydney e prende dois suspeitos com armas brancas, um vídeo de um homem explicando como cometer um ataque e uma bandeira artesanal do Estado Islâmico.

11 de fevereiro: Revista do grupo extremista Estado Islâmico (EI) publicou uma entrevista com uma mulher que diz ser viúva de Amedy Coulibaly, a francesa Hayat Boumeddiene. Essa é a primeira confirmação de que ela está em território controlado pelo EI. No mesmo dia, o grupo radical islâmico Sharia4Belgium, que recrutava jovens para lutar na Síria, foi declarado uma organização terrorista pela Justiça da Bélgica. No total, 46 suspeitos de pertencerem à organização estão sendo julgados. Brian de Mulder, filho da brasileira Rosana Rodrigues, foi condenado a cinco anos de prisão.

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14 de fevereiro: Um atentado terrorista contra um café em Copenhague deixa ao menos um morto. No local, ocorria um evento em favor da liberdade de imprensa e em homenagem ao Charlie Hebdo, com a presença do cartunista Lars Vilks, que já desenhou charges do profeta Maomé. Polícia de Londres prende um homem de 32 anos suspeito de relação com o grupo Estado Islâmico.

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