Foto do(a) blog

O blog da Internacional do Estadão

Família de ex-agente do FBI implora por sua libertação

A família do agente aposentado do FBI Robert Levinson publicou nesta sexta-feira, 9, um apelo na internet em resposta a um vídeo recebido no final do ano passado como prova de vida. Os parentes de Levinson decidiram divulgar o vídeo obtido, em acordo com o governo dos EUA.

PUBLICIDADE

Por João Coscelli
Atualização:

Levinson, atualmente com 63 anos, desapareceu misteriosamente no Irã há quase cinco anos, enquanto trabalhava como investigador particular. No vídeo, ele aparece mais magro e aparentemente abatido. O ex-FBI pede a ajuda do governo dos EUA.

PUBLICIDADE

"Tenho sido bem tratado mas preciso da ajuda do governo americano para atender ao pedido do grupo que me mantém como refém", dizia Levinson no vídeo. "Por favor ajudem-me a voltar para casa", apelava o americano, acrescentando que não está bem de saúde.

Resposta

No vídeo feito pela família, um dos sete filhos de Levinson, David, e a esposa do ex-agente, Christine, pedem ao "grupo" que explique as exigências para que o americano seja solto. "Não somos parte de nenhum governo e não somos especialistas na região. Ninguém pode nos ajudar, a não ser vocês. Por favor, nos ajudem. Nós não sabemos mais o que fazer. Por favor, digam o que vocês querem", diz David.

As autoridades americanas dizem não ter qualquer informação sobre o paradeiro de Levinson. O governo chegou a acreditar que ele estaria morto, mas no começo do ano a secretária de Estado, Hillary Clinton, anunciou que ele estava vivo e pediu a ajuda de Teerã para encontrá-lo.

Publicidade

Washington chegou também a suspeitar que Levinson poderia estar no Paquistão ou no Afeganistão, a milhares de quilômetros de onde teria sido capturado. Os governos do Irã e dos EUA não mantêm boas relações e fontes em Washington disseram que Teerã poderia estar por trás do desaparecimento. Assista abaixo à íntegra do vídeo divulgado pela família.

[kml_flashembed movie="http://www.youtube.com/v/knjx0E2xLc0" width="425" height="350" wmode="transparent" /]

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.