Um gigante aos 90. Funcionários instalam o símbolo do Partido Comunista chinês na praça Tiananmen (Praça da Paz Celestial), palco do massacre de 1989, em Pequim, às vésperas do aniversário de 90 anos da legenda. O PC chinês domina há 60 anos o país, o mais populoso e terceiro em extensão territorial.
Como relata, de Pequim, a correspondente Claudia Trevisan, o partido chega aos 90 no dia 1º em meio à maior onda repressiva desde 1989 e no comando de uma ofensiva de resgate de símbolos maoístas que mergulhou o país em um "mar vermelho".
Em se tratando de repressão, o país libertou o segundo dissidente em menos de uma semana - e, como no caso de Ai Weiwei na semana passada, o ativista Hu Jia também foi silenciado: está proibido de dar entrevistas ou escrever na web durante um ano.
Embora tenha feito reformas que transformaram a China na segunda maior economia do mundo e retiraram 400 milhões de pessoas da miséria, o PC chinês não dá sinais de abertura para outras legendas. "Ao contrário", escreve Claudia.
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