Redação Internacional
03 de novembro de 2013 | 06h00
Sob o argumento de que precisa se proteger do assédio da imigração, Bruxelas e os governos de países como França, Itália, Espanha e Grécia reforçaram a repressão e vêm erguendo muralhas e grades nos mais visados pontos de acesso ilegal ao continente.
Condé Karouno, de 18 anos, é um dos milhares de imigrantes que tentam entrar no continente europeu. Passava das 22 horas de 17 de setembro quando ele recebeu o sinal. Depois de três meses de espera e duas tentativas frustradas, uma massa humana de centenas de imigrantes correu montanha abaixo, saltou as valas escavadas na areia e se jogou sobre as grades que demarcam a fronteira entre Nador, no Marrocos, e Melilla, enclave da Espanha no Norte da África.
Vídeo mostra imigrantes saltando uma muralha entre o Marrocos e Melilla:
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.