10h15: Segundo a rede japonesa NHK, número confirmado de mortos chega a 4.340 e 9.083 desaparecidos.
8h00: Técnicos voltam ao complexo de Fukushima após níveis de radiação cairem novamente.
QUARTA-FEIRA, 16 DE MARÇO
22h05: Masami Nishimura, porta-voz da Agência de Segurança Nuclear do Japão, disse que a Tepco considera usar caminhões de bombeiro e helicópteros para jogar ácido sobre os núcleos e prevenir um vazamento ainda maior de material radioativo.
21h54: Núlceos dos reatores 1 e 2 de Fukushima sofreram danos, diz Tepco
19h10: Foi descoberto um foco de incêndio no complexo do reator 4 de Fukushima, informou a empresa gestora da usina.
18h53: Novos números oficiais das vítimas no Japão: são 7.558 desaparecidos e 1.990 feridos. Os mortos permanecem em 3.373.
17h51: A Marinha americana está distribuindo pílulas de iodo entre seus efetivos "apenas como medida de precaução", disse o porta-voz dos militares. Os americanos já detectaram baixos níveis de radiação.
16h39: O jornal britânico The Guardian informa a situação dos seis reatores de Fukushima:
Reator 1: núcleo resfriado pela água do mar jogada pelas equipes técnicas
Reator 2: água do mar foi usada no resfriamento, mas a água evaporou e o núcleo ficou exposto. Há risco de derretimento
Reator 3: sistema de resfriamento falhou e, após explosão de hidrogênio, houve pequeno vazamento de material radiativo
Reator 4: explosão de hidrogênio causou incêndio na piscina do núcleo
Reator 5: temperatura na câmara do núcleo está aumentando gradativamente
Reator 6: temperatura na câmara do núcleo está aumentando gradativamente
16h05: A crise nas usinas nucleares ganhou espaço sobre o terremoto e o tsnunami em si. Vejamos algumas informações deste início de tarde:
- A França aumentou a gravidade do acidente em Fukushima para 6, dentro de uma escala onde 1 é um risco baixo, e 7 é um risco alto.
- O Exército dos EUA confirmou ter detectado radiação em suas bases militares em Yokosuba e Atsugi, 320 km ao sul de Fukushima.
- A equipe que estava em Fukushima tentando controlar a situação teve de ser evacuada devido aos altos níveis de radiação.
11h35: Ante o aumento dos níveis de radiação, Áustria decide transferir embaixada de Tóquio para Osaka. Maioria dos jornalistas alemães também decidem deixar capital.
11h30: Radiação do reator 4 de Fukushima pode afetar saúde, diz governo japonês.
11h02: Tremor de magnitude 6,0 atingiu o leste do Japão há pouco, e pôde ser sentido em Tóquio.
9h15: O nível de radiação na capital japonesa estava 10 vezes o índice normal na noite de terça-feira, quatro dias depois que um terremoto e um tsunami destruíram um reator nuclear no nordeste do país, mas não há ameaça para a saúde humana, informou o governo municipal, segundo a Reuters.
9h08: AIEA foi informada por autoridades japonesas que o nível de radiação caiu entrada principal de Fukushima, indo de 11,9 microsieverts (mSv)por hora para 0,6 microsierverts por hora, num intervalo de 6 horas.
8h45: A União Europeia está considerando a possibilidade de fazer testes em suas usinas nucleares contra acidentes. A Alemanha disse nesta terça que pode desativar todas as usinas construídas antes da década de 80.
8h42: Autoridades na França disseram que acidente em no complexo de Fukushima Daichi já é considerado de nível seis (acidente sério), numa escala de sete.
8h00: Agência da ONU diz que os ventos já estão dispersando material radioativo no oceano, mas que não há perigo para o Japão ou região.
TERÇA-FEIRA, 15 DE MARÇO
22h07: No 1º dia de operações da Bolsa de Valores de Tóquio após o terremoto, houve queda de -6,5% . Nesta terça, no horário japonês, o mercado abriu em baixa de -5%.
21h52: O Serviço Geológico dos EUA elevou a magnitude do terremoto de sexta-feira para 9,0. Assim, o tremor do Japão é o 4º mais forte desde 1900.
21h40: Mais informações sobre a nova explosão em Fukushima. O incidente danificou a piscina de condensação da câmara de confinamento do reator 2 , que serve para resfriar o núcleo.
Além disso, a Agência Kyodo informou que os níveis de radiação estão acima do normal na província de Ibaraki, ao norte de Tóquio. Em Ibaraki está a usina de Tokai - a 1ª do Japão, construída nos anos 60. Houve problemas no sistema de refrigeração deste complexo antes.
21h33: Novo balanço de vítimas: 2.414 mortos e 3.118 desaparecidos e 1.885 feridos
20h31: Nova explosão no reator 2 de Fukushima. Não há informações sobre danos ao dispositivo.
16h54: Mais números, dessa vez da Cruz Vermelha do Japão.
Quase 2 mil mortos confirmados. A estimativa, porém, é que as baixas cheguem a 10 mil. Também há 2 mil feridos.
530 mil pessoas tiveram de deixar suas casas e estão em 2.500 centros de desabrigados, como escolas e ginásios.
24 mil pessoas ainda estão completamente isoladas e inalcançáveis. 1,2 milhão de casas seguem sem energia, e 1,4 milhão está sem água.
4.700 casas foram destruídas e outras 50 mil sofreram danos. 582 estradas estão sem condições de circulação e 32 pontes ruíram.
15h48: Algumas informações do jornal britânico The Guardian sobre três das mais atingidas províncias japonesas:
Miyagi785 mortos confirmados 2 mil corpos foram achados em duas praias - Minamisanriku e Ishinomaki A população de Minamisanriku é de 17 mil pessoas. 10 mil delas estão desaparecidas.
Iwate574 mortos confirmados 80% da cidade de Rikuzentakata, de 23 mil habitantes, foram destruídos pelo tsunami 12 mil dos 15 mil moradores de Otsuchi estão desaparecidos
Fukushima420 mortos confirmados 1.200 estão desaparecidos
15h29: As empresas desenvolvedoras de jogos eletrônicos e softwares do Japão - um dos maiores mercados mundiais do ramos - também estão se mobilizando em prol das vítimas das tragédias dos últimos dias. A seguir, uma lista das companhias e o que elas estão doando.
Nintendo: US$ 3,66 milhõesSony: US$ 3,66 milhões e 30 mil aparelhos de rádioSEGA: US$ 2,44 milhõesKoeiTecmo: US$ 1,22 milhõesNamco Bandai: US$ 1,22 milhõesMicrosoft (EUA): US$ 2 milhões
15h09: A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que o acidente nuclear do Japão "dificilmente tomará as proporções de Chernobyl". Segundo o diretor-geral da Agência Yukiya Amano, há diferenças entre os dois casos, como o projeto e a estrutura das usinas nucleares.
O acidente de Chernobyl ocorreu em abril de 1986 na Ucrânia. A explosão do reator da usina se transformou no que é considerado o pior acidente nuclear da história.
15h01: A Comissão de Regulação Nuclear dos EUA anunciou que o governo japonês pediu formalmente a ajuda de Washington para resfrias os reatores com problemas em suas usinas nucleares. O chefe do órgão disse que atenderá à solicitação de Tóquio.
14h47: O número de mortos subiu para 1.897 desde a sexta-feira. De acordo com a Agência Nacional de Polícia, ao menos 3.002 pessoas estão desaparecidas. Os números não incluem os 2 mil corpos encontrados na província de Miyagi, uma das mais atingidas.
13h45: A chanceler alemã, Angela Merkel, suspendeu o plano de estender o tempo de vida útil de usinas nucleares alemãs após os problemas com o complexo de Fukushima
12h56: O Japão pediu à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que envie especialistas para ajudar na atual crise nuclear.
12h32: Segundo a agência AP, as barras de combustível estariam derretendo dentro dos três reatores afetados no complexo de Fukushima devido ao superaquecimento.
12h13: O presidente americano, Barack Obama, voltou a oferecer ajuda ao Japão após o terremoto. "Estaremos ao lado do Japão nestes dias difíceis que virão", disse. "Meu coração ainda está partido pelas cenas de destruição".
11h56: O número de mortos na tragédia é de 1.886, com 2.369 desaparecidos, indica o último balanço da polícia
11h26: Após cancelar o campeonato japonês, a seleção local pode desistir da Copa América, para qual foi convidada. O torneio será disputado na Argentina em julho.
8h57: Tokyo Electric Power Co. informou que barras de combustível estão expostas devido ao baixo nível da água no reator 2 da usina de Fukushima.
SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO