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O Chile de Michelle Bachelet

Por Paula Carvalho
Atualização:

A poucos dias das eleições que ajudarão a escolher o novo presidente do Chile, a atual líder chilena, Michelle Bachelet, bateu recordes de aprovação.

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Segundo pesquisa do Centro de Estudos da Realidade Contemporânea, 74% da população têm uma visão favorável de Bachelet. A presidente é tão popular que 61% dos eleitores do empresário Sebastián Piñera, candidato da oposição, aprovam seu governo.

Agnóstica e mãe solteira de três filhos, num país que legalizou o divórcio apenas em 2004, Bachelet conquistou apoio dentro e fora do Chile por seu carisma.

Considerada a presidente mais popular da Concertação, a coalizão de centro-esquerda que governa o Chile desde a queda do regime de Augusto Pinochet (1973-1990), a líder chilena também sofreu perdas pessoais durante a ditadura. Seu pai,  o brigadeiro Alberto Bachelet, foi detido após o golpe de Estado ao qual se opôs e acusado de traição à pátria. Em março de 1974 ele morreu na prisão, vítima das torturas aplicadas por agentes da ditadura.

O regime de Pinochet deixou mais de 3.000 vítimas, entre mortos e desaparecidos, além de cerca de 28.000 torturados.

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