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O que se sabe sobre o ataque próximo ao Parlamento britânico

Quatro pessoas morreram, incluindo o agressor, e 40 ficaram feridas; veja o que se sabe até agora sobre o atentado

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Por Redação Internacional
Atualização:

Pelo menos 4 pessoas foram mortas e 40 ficaram feridas em um atentado realizado próximo ao Parlamento do Reino Unido na quarta-feira 22. O motorista de um carro SUV acelerou pela Ponte de Westminster, no centro de Londres, e atropelou pedestres, até mesmo na calçada. A trajetória do veículo só foi interrompida centenas de metros à frente, quando o carro bateu nas grades do Parlamento.

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Após a batida, o agressor desceu e se dirigiu ao posto de segurança do Old Palace Yard, o principal acesso à sede do Legislativo, utilizada por autoridades. Armado com uma faca, ele se lançou contra dois policiais, atingindo um deles, que morreu minutos mais tarde. O terrorista tentou, então, invadir o Parlamento, mas foi abatido a tiros por outros policiais.

Veja abaixo o que se sabe sobre o caso até o momento, segundo informações do jornal britânico The Guardian.

Homem ferido é ajudado por pedestres embaixo da ponte Westminster ( Foto: REUTERS/Toby Melville)

- Quatro pessoas morreram, incluindo um policial e o próprio agressor, e 40 ficaram feridas.

- A polícia disse que 29 pessoas estão hospitalizadas e 7 delas estão em estado grave.

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- O agressor dirigia um carro e acelerou pela Ponte de Westminster, atropelando pedestres e matando duas pessoas, antes de bater nas grades do Parlamento. Depois, ele tentou entrar no complexo com uma faca.

- Agressor se lançou contra dois policiais, atingindo um deles, que morreu minutos mais tarde. A vítima foi identificada como Keith Palmer, de 48 anos, que trabalhava há 15 anos no serviços de proteção parlamentar e diplomática. Ele era casado e pai, segundo policiais.

- A outra vítima foi identificada como Aysha Frade, de 43 anos, que era professora em Londres. Ela tinha dois filhos e uma família em Betanzos, na Galícia, noroeste da Espanha.

- A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse que o agressor tinha nacionalidade britânica e já havia sido investigado "há alguns anos" pelo MI5 por ligações com extremismo. A polícia identificou o suspeito, mas ainda não revelou seu nome.

- Acredita-se que o agressor agiu sozinho, mas a polícia está investigando a existência de possíveis cúmplices. May afirmou que "não há razões para acreditar" que novos ataques à população estão sendo planejados.

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- Policiais fizeram buscas em seis endereços em Birmingham, Londres e outras regiões do país, e prenderam oito pessoas.

- May informou que dentre os feridos no ataque há 12 britânicos, 3 franceses, 2 romenos, 4 sul-coreanos, 1 alemão, 1 chinês, 1 irlandês, 1 polonês, 1 italiano, 1 americano e 2 gregos.

 

- A mulher que foi retirada do rio Tâmisa era uma turista romena que celebrava o aniversário do namorado em Londres. Ela está com ferimentos sérios na cabeça e teve os pulmões comprometidos. O namorado sofreu uma fratura do pé.

- O ministro para contraterrorismo, Tobias Ellwood, ex-soldado, correu para prestar os primeiros atendimentos ao policial ferido que morreu pouco tempo depois.

- O prefeito de Londres, Sadiq Khan, prometeu que "os londrinos jamais serão intimidados pelo terrorismo" em um pronunciamento.

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- Líderes mundiais condenaram o atentado e ofereceram condolências. O presidente dos EUA, Donald Trump, conversou com May e garantiu apoio do governo americano ao Reino Unido em uma resposta ao ataque. Lideranças do Canadá, França, Alemanha e Espanha também enviaram mensagens de solidariedade aos britânicos.

- Uma homenagem aos agentes mortos foi feita em frente ao prédio da Scotland Yard.

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