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'Os colombianos estão muito gratos aos militares brasileiros'

Por Marcelo de Moraes
Atualização:

O chileno Felipe Donoso é um dos membros do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) que participa do resgate aos reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Villavicencio e Florencia. Ele falou ontem com o Estado, por telefone, um dia antes de partir em busca do refém mais antigo das Farc, o sargento Pablo Emilio Moncayo, que está há 12 anos na selva.

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Como foi resgatar o soldado Josué Daniel Calvo, que estava há 11 meses em poder da guerrilha? Muito emocionante. Você pode imaginar como seja a sensação para um país que sofre tanto com esta situação. Amanhã (terça) deve ser um dia ainda mais cheio de significado porque Moncayo está há 12 anos fora de casa. Ela era jovem quando foi capturado. Imagino como será para ele reconhecer a família depois de 12 anos de ausência.

Como tem sido a participação dos militares brasileiros?

A população está muito grata aos brasileiros. Ouvimos gritos de 'obrigado, Brasil' quando desembarcamos. A tripulação do Brasil é muito profissional, muito discreta. Eles estão levando tão a sério a ordem de manter o baixo perfil que eu tive de pedir que eles retribuíssem os acenos das pessoas.

O Brasil tem cumprido bem essa função?

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O Brasil faz um papel importante, está sendo hábil em dosar seu protagonismo com a visibilidade controlada e a prioridade humanitária que a operação exige.

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