2017 tem sido o ano do rápido avanço do programa de mísseis balísticos da Coreia do Norte. Desde fevereiro, o país disparou 18 projéteis em 12 testes, nos quais melhorou sua tecnologia de lançamento. Em 4 de julho, o país realizou seu primeiro teste de um Míssil Balístico Intercontinental (ICBM).
Dos dispositivos testados anteriormente, um era de alcance intermediário, dois de médio alcance e oito de curto alcance.
Cronologia
12 de fevereiro Míssil de médio alcance
6 de março Mísseis de curto e médio alcance
22 de março Sem informações
4 de abril Míssil de curto alcance
16 de abril Míssil de curto alcance
29 de abril Sem informações
14 de maio Míssil de alcance intermediário
21 de maio Míssil de médio alcance
29 de maio Míssil de curto alcance
8 de junho Mísseis terra-água
4 de julho Míssil intercontinental
28 de julho Míssil intercontinental
Nos primeiros meses após a posse do presidente americano, Donald Trump, Pyongyang manteve o ritmo de lançamentos do mesmo período de 2016. Entre a eleição e a posse, no entanto, não houve testes. Analistas acreditam que a crise política na Coreia do Sul,provocada pelo impeachment da presidente Park Geun-hye, pode ter influenciado o avanço nos testes norte-coreanos.
Por que os testes são feitos? Segundo analistas, os norte-coreanos precisam constantemente aperfeiçoar sua tecnologia de lançamento, bem como melhorar o capital político do regime norte-coreano e demonstrar força para países vizinhos
O que a Coreia do Norte quer?
Um míssil capaz de atingir a parte continental dos Estados Unidos, dotado de uma ogiva nuclear é considerado por analistas a meta final do regime de Kim Jong-un.
Eles estão perto disso? A CIA acredita que um míssil nuclear capaz de atingir a cidade de Seattle pode ser desenvolvido até 2020, mas até agora especialistas acreditam que o país não detém essa capacidade.