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Turquia está em região de forte atividade sísmica

Imensa rachadura atravessa país de norte a oeste, fazendo com que vários tremores sejam registrados

Por redacaointer
Atualização:

Ao norte da falha, a terra está se deslocando para o leste; ao sul, as rochas fluem para oeste. Como acontece com a Falha de San Andreas, na Califórnia, o movimento é intermitente. As rochas abaixo da superfície permanecem unidas durante anos ou até mesmo décadas, mas, de repente, movimentam-se ao mesmo tempo.

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Quando fazem isso, o movimento da base, normalmente imperceptível, se acelera em pouco tempo para uma velocidade de 8 mil quilômetros por hora. As imensas energias liberadas no epicentro de um terremoto são dissipadas como ondas, viajando a velocidades assustadoras. Se o terremoto for mais superficial, as ondas têm menos tempo para se dissipar; se elas atingem sedimentos macios, tendem a se amplificar perigosamente.

Movimentação. Uma primeira série de ondas faz o solo tremer verticalmente; um segundo conjunto de ondas, ligeiramente mais lento, abala o solo de lado a lado. As pessoas que moram próximas ao epicentro sentirão ambos os movimentos ao mesmo tempo: se suas casas forem mal projetadas ou mal construídas, de cimento ou alvenaria, o primeiro abalo - com velocidades de até um metro por segundo - poderá ser a última coisa que sentirão.

Os cientistas têm tido muitas experiências com os terremotos turcos. Um terremoto de 7,1 graus de magnitude ocorrido em Gediz, em 1970, matou 1.086 pessoas; um outro próximo a Izmit, em 1967, matou 173. Em 1754, a cidade foi atingida por um terremoto relativamente moderado, de 5,8 graus, que matou 2 mil pessoas.

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