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Príncipe Harry diz que já não renega sua posição real

Filho mais novo do príncipe Charles e da princesa Diana reconhece em documentário que será exibido pela emissora 'iTV' que, ao contrário do que pensava antes, agora acha que 'ser bom' é mais divertido

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Por Redação Internacional
Atualização:

LONDRES - O príncipe Harry, neto da rainha Elizabeth II e um dos membros mais carismáticos da família real britânica, admitiu que não renega mais sua posição e quer fazer algo construtivo com sua vida através de trabalhos beneficentes.

Em um documentário que será transmitido nesta segunda-feira, 19, pela emissora "ITV", o filho do príncipe Charles e da princesa Diana reconhece, além disso, que "ser bom" é mais divertido. O príncipe, que centrou há alguns anos a atenção midiática por sua preferência por festas, admite que está comprometido em "fazer algo positivo" de sua vida, o que o levou a criar uma organização beneficente que ajuda crianças com Aids em Lesoto.

Harry e o príncipe Seisso de Lesoto (de chapéu) visitam crianças em escola em Maseru construída pela ONG Sentebale, fundada pelos dois (REUTERS/Pool/Chris Jackson) Foto: Estadão

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Aos 32 anos e quinto na linha de sucessão ao trono do Reino Unido, Harry confessou que no passado tratava de "passar a bola", mas assegura que agora seu ponto de vista é "muito, muito diferente". "Lutava contra o sistema dizendo 'não quero ser esta pessoa, minha mãe morreu quando eu era muito, muito pequeno e não quero estar nesta posição'" - Diana morreu em um acidente de carro em Paris em 31 de agosto de 1997.

"Agora estou cheio de energia, vejo a sorte de estar em uma posição na qual posso fazer a diferença", diz o filho mais novo de Charles ao programa da "ITV", que centra sua atenção no trabalho humanitário que ele desempenha em Lesoto.

Harry fundou em 2006 junto ao príncipe Seisso de Lesoto a ONG "Sentebale" ("Não me esqueça") para ajudar os milhares de menores afetados pelo vírus da Aids nesse país africano. "As histórias positivas são as que comovem o povo a cada dia. É divertido ser bom", disse o príncipe.

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No documentário também aparece o músico Elton John, que manteve uma amizade com Diana e elogia o trabalho de Harry. "Se sua mãe estivesse viva, seguiria desenvolvendo as tarefas (humanitárias) que fazia e ele continua com essa tradição da melhor maneira que pode", sustenta o artista. / EFE

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