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Síria: Mulheres entram em grupo paramilitar para lutar por Assad

Por Fernanda Simas

Por redacaointer
Atualização:

Após 22 meses de conflito na Síria, mulheres começam a ser treinadas e armadas e formam o grupo paramilitar "Leoas da Defesa Nacional" para lutarem pelo presidente, Bashar Assad. Vídeos da rede de notícias RT, publicados no Youtube, mostram sírias sendo treinadas e gritando slogans como "Esteja preparada Síria. Vamos levantar Assad" e "com nosso sangue e nossa alma vamos lhe proteger Assad."

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O grupo surge após especulações de que o governo sírio estaria perdendo força no conflito que já deixou 60 mil mortos, segundo a ONU. Durante o levante contra o presidente Assad, milhares de militares desertaram e se uniram aos rebeldes, que lutam pelo fim do regime. Entre os desertores, estão oficiais de alta patente e próximos ao presidente.

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As integrantes do grupo, chamado "Leoas da Defesa Nacional", são treinadas, em Homs, para usar armamento pesado e proteger pontos estratégicos do país. "Eu sou uma empregada, mas penso que é bom aprender como usar uma arma e proteger meu país", diz uma recruta para a reportagem da RT.

Mais de 500 mulheres já integram o grupo. Em outro vídeo, publicado por ativistas sírios no Yotube, mostra algumas mulheres já em atividade, armadas e protegendo uma região da cidade de Homs.

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