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Trump ataca imprensa e enaltece sua política exterior

Em mensagens publicadas no Twitter, presidente americano disse ser necessário 'enfrentar de verdade' os veículos que publicam o que chamou de 'histórias tendenciosas' e destacou empresas com abordagens favoráveis ao seu governo

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Por Redação Internacional
Atualização:

Trump criticou jornalistas em sua conta no Twitter (Reprodução/Twitter @realDonaldTrump) 

WASHINGTON - O presidente americano, Donald Trump, atacou nesta segunda-feira, 17, no Twitter os "falsos meios" de comunicação e enalteceu sua política exterior em comparação com a de seu predecessor, o democrata Barack Obama.

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"Os falsos meios (não os meios reais) pioraram desde as eleições. Todas as histórias são tendenciosas. Temos que enfrentá-los de verdade", assegurou Trump em sua rede social preferida.

Em outra mensagem, o presidente americano citou o programa de televisão conservador "Fox & Friends" porque é "totalmente verdade" quando dizem que os primeiros 90 dias de sua Presidência "expuseram os erros totais dos últimos oito anos na política exterior".

Trump, que passou o fim de semana em seu complexo turístico de Mar-a-Lago, em West Palm Beach, na Flórida, está recebendo apoios por suas decisões de bombardear a Síria e por lançar a bomba mais potente do arsenal dos EUA sobre militantes do Estado Islâmico (EI) no Afeganistão.

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Há duas semanas, Trump decidiu responder ao uso de armas químicas na Síria, que Washington atribui ao regime de Bashar Assad, com o lançamento de mísseis contra uma base área síria, algo que foi apoiado por legisladores republicanos e democratas.

Na semana passada, o Pentágono decidiu lançar a maior bomba não nuclear americana contra jihadistas do EI em uma remota região montanhosa do leste de Afeganistão, o que foi considerado pelo Governo de Trump como uma amostra de força e uma mensagem a outros adversários como Coreia do Norte.

Além disso, o vice-presidente americano, Mike Pence, disse nesta segunda na Coreia do Sul que acabou a chamada "paciência estratégica" com a Coreia do Norte, adotada por Obama como meio para persuadir o regime de Pyongyang para retornar à mesa de negociações por seu programa nuclear. / EFE

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